mais uma lei que não faz qq sentido e que deveria ser corrigida e podia e deveria sê-lo já e se esta gentinha fosse séria esse senhor teria dito não obrigado vamos mas é mudar isto.

Nestas questões de privilégios políticos injustificados, onde há um consenso civil alargado, afastado de divergências ideológicas, tenho pena que não haja qualquer tipo de força civil capaz de influenciar no sentido da revogação das leis.
No nosso sistema político o único relacionamento democrático entre a sociedade e a classe política acontece durante eleições.

+João Pinto, não sei se consigo concordar que a culpa do único relacionamento democrático entre a sociedade e a classe política é do sistema político. Fez-me lembrar este vídeo: [Ignite #10] Catarina Martins - "Um contra o outro"

Estas mordomias deviam estar já previstas no acordo com a troika e fazem sentido quando comparadas com os aumentos nos transportes ou o corte no 13° mês. No final é sempre a maioria a pagar e uma minoria a receber. Estamos em crise mas as fortunas portuguesas subiram 18%.

+Marcos Marado , eu nunca identifico culpa em "sistemas", mas sim nas pessoas que os desenvolvem e que neles participam. Na minha opinião, a maior parte da culpa é a falta de capacidade/interesse/vontade das pessoas de participar activamente na melhoria dos partidos. O sistema político é apenas um resultado.

Eu diria que os partidos cultivaram este desinteresse para melhor controlarem os resultados das eleições.

O sistema político não é um resultado, é uma ferramenta cujo controlo passou há algum tempo para as mãos de certos indivíduos.

Não sei se será apenas uma questão de instrumentalização do eleitorado, os partidos (uns mais que outros) afirmam-se muito através dogmas ideológicos, num estilo e numa linguagem que diz cada vez menos ao cidadão comum.
Procura-se reduzir tudo a "bom" ou "mau", "gatuno" ou "coitado", etc, não há o cuidado de esclarecer as pessoas sobre as vantagens, desvantagens e riscos das decisões de governação que são tomadas.